MEDITA NA PALAVRA - POR UM CRISTIANISMO DECENTE E INVESTIGATIVO

Num tempo em que os relacionamentos se tornam cada vez mais passageiros, o namoro cristão se levanta como uma escolha contracultural: não se trata apenas de sentimentos, mas de propósito. Não é uma fase para "testar corações", mas um caminho de construção, onde duas vidas se alinham debaixo da vontade de Deus. Namorar com propósito é saber que a aliança não começa no altar do casamento, mas no compromisso diário de honrar a Deus com atitudes, intenções e pureza. É olhar para o outro não como posse ou prazer, mas como um irmão em Cristo que deve ser protegido, respeitado e conduzido com temor. Nesse plano, vamos mergulhar em reflexões sobre identidade, santidade, oração em casal, limites saudáveis e esperança em Deus. Falar de pureza sexual não é falar de repressão, mas de liberdade verdadeira — aquela que nasce quando o corpo e a alma andam em harmonia com o Espírito. Esperar no Senhor é, sim, um ato de coragem, e construir um namoro que glorifica a Deus é uma das maiores ...

Em tempos onde o amor é muitas vezes confundido com desejo, e a urgência do agora tenta apagar o valor da espera, existe um tipo de amor que permanece — o amor que começa na cruz e floresce na alma. O plano “Cartas de Amor à Luz da Palavra” nasceu da percepção de que Deus é o maior romântico da história. Em cada verso da Bíblia, Ele escreve cartas aos nossos corações. Palavras que não envelhecem, promessas que não falham, alianças que não se desfazem com o tempo. Neste plano, são cinco cartas: algumas escritas de nós para Deus, outras de Deus para nós, e outras ainda entre dois corações que decidiram se amar sob a bênção do céu. É mais do que um plano bíblico — é uma viagem por jardins secretos, desertos que florescem, quartos cheios de silêncio e janelas que se abrem para a eternidade. No Dia dos Namorados ou em qualquer dia do amor, essas cartas são um convite: volte ao primeiro amor. Descubra que o romantismo não morreu, ele apenas precisa ser ressuscitado pela Palavra. Porque o ...

Para algumas mães, o Dia das Mães não é leve. É um dia de silêncio, saudade, lembranças e ausência. Neste dia, mais do que flores ou palavras bonitas, o que essas mães precisam é de consolo — um consolo verdadeiro, eterno, que só pode vir de Deus. O plano Mãe em Luto – O Amor Que Permanece nasceu para acolher mulheres que perderam filhos, mas não deixaram de ser mães. Porque a maternidade não termina com a morte — ela se transforma, permanece, se eterniza no amor que continua mesmo quando os braços estão vazios. A Bíblia é cheia de promessas para quem sofre. E o coração de Deus é especialmente sensível ao luto das mães. Jesus chorou diante da morte. Ele se comoveu com a dor de Marta e Maria. Ele acolheu a viúva de Naim. E ainda hoje, Ele se aproxima de cada mãe que sente falta de um filho e diz: “Eu estou aqui.” “As muitas águas não podem apagar o amor...” (Cânticos 8:7) “Jesus chorou.” (João 11:35) “Eu sei que o meu Redentor vive...” (Jó 19:25) “Transformarei o lamento deles ...

 Ser mãe é um presente. Mas também é um chamado que exige entrega diária, força emocional, paciência, renúncia. E há dias em que tudo pesa. Dias em que o corpo está exausto, a alma sobrecarregada e o coração precisando de colo. Este artigo é para você, mãe que dá tudo de si. Que acorda cedo, dorme tarde, cuida, organiza, intercede. Que ouve, se cala, insiste. E que, mesmo assim, muitas vezes se sente invisível, esgotada e culpada por não dar conta de tudo. Mas Deus vê. E mais: Deus promete. As Escrituras estão cheias de promessas para aqueles que se sentem fracos, sobrecarregados, esquecidos. E a maternidade, com todas as suas belezas e desafios, é um lugar onde essas promessas ganham vida. “Bendito seja o Senhor que, dia após dia, leva o nosso fardo!” (Salmo 68:19) “Ele fortalece ao cansado e dá grande vigor ao que está sem forças.” (Isaías 40:29) “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5:7) “Tu recolhes as minhas lágrimas...

  Há mães que são abraçadas por companheiros em cada etapa da criação dos filhos. E há mães que abraçam o mundo com os dois braços livres para segurar tudo sozinhas. Ser mãe solo é, muitas vezes, caminhar com os olhos cheios de coragem e o coração cansado. É acordar cedo para garantir o pão, ajudar na lição de casa, dar colo, ensinar a orar, disciplinar com amor... e, no fim do dia, recolher as próprias lágrimas em silêncio. Mas há algo que o mundo nem sempre enxerga: Deus está presente em cada detalhe dessa jornada. A mãe que cria sozinha seus filhos não caminha desamparada. O Pai eterno a acompanha com olhos atentos, mãos estendidas e coração envolvido. Ele é o provedor, o consolo, o encorajamento invisível que sustenta quando as forças acabam. Talvez você, mãe solo, já tenha se perguntado: “Será que estou sendo suficiente?” A resposta é: sim. Não porque você é perfeita, mas porque você é amparada pela graça de Deus. Ele preenche as lacunas, renova as forças e cobre seus fil...

  O Beijo da Unção Quando Judas chega ao Getsêmani, ele diz à multidão que o acompanhava: “Aquele que eu beijar (φιλήσω; philéso ) é ele; prendei-o.” O verbo usado aqui, φιλέω ( philéō ), tem um sentido mais amplo do que apenas “beijar”; trata-se de um amor afetuoso, muitas vezes fraternal. Mas quando Lucas descreve a cena do beijo, ele usa uma forma intensificada: κατεφίλησεν αὐτόν ( kat-ephílesen autón ), que pode ser traduzido como “beijou calorosamente”, “beijou com insistência” — o prefixo kata- dá intensidade ao gesto, como quem se demora no contato. Essa escolha linguística revela mais do que um simples sinal combinado. Há uma ironia cortante: philéō é um verbo que expressa amor, ternura e vínculo íntimo — mas Judas o utiliza como veículo de traição. É como se ele profanasse a linguagem do amor para consumar o abandono. Quando Yeshua, com profunda tristeza, pergunta: “Judas, com um beijo ( φιλήματι ; philémati ) tu trais o Filho do Homem?” , o termo philéma significa...

Vivemos num tempo em que a fé é confrontada por uma sociedade que mede valor por curtidas, relevância por seguidores e verdade por tendências. As redes sociais tornaram-se vitrines onde as pessoas se expõem, se comparam e se perdem. Como manter-se fiel ao evangelho de Cristo em meio a esse sistema manipulador?  A primeira resposta está na identidade. O cristão não vive para aprovação dos homens, mas para a glória de Deus. Gálatas 1:10 nos confronta com a pergunta: “Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus?” Quando a aprovação digital se torna prioridade, enfraquecemos nossa essência espiritual. Outro ponto crítico é a manipulação emocional promovida pelas redes. A cultura do engajamento promove vícios de dopamina e uma busca incessante por validação. Muitos cristãos se veem envolvidos em ciclos de ansiedade, comparação, inveja e falsa espiritualidade. A Bíblia nos exorta a renovar a mente (Romanos 12:2) e não nos conformar com este século — incluindo sua lógica dig...