A História de Chanucá

neste ano de 2018, a Chanucá começou no último domingo a noite, dia 02 de dezembro e a festa continua até o dia 10 de dezembro. Também é chamada de Festas das Luzes. 
Ao contrário da imaginação popular, Chanucá não é o natal dos judeus.

 A palavra Chanucá (חנוכה) significa “inauguração” em hebraico. 
Antiocus, rei da Síria, governou a Terra de Israel depois da morte de Alexandre, o Grande, pressionando os judeus a aceitarem a cultura greco-helenista e proibindo o cumprimento das mitsvot (preceitos) da Torá e forçando a prática da idolatria pagã.
Antiocus foi apoiado por milhares de soldados de seu exército. Em 165 AEC, os Macabeus, corajosos lutadores oriundos de uma família de muita fé, os Chashmonaim, apesar do antagonismo esmagador, saíram vitoriosos de uma batalha travada contra o inimigo.
A Chanucá comemora a reinauguração do Templo Sagrado em Jerusalém. Depois de recuperar o Templo, os Macabeus tiveram que limpá-lo e restaurá-lo. Felizmente, um único frasco de azeite puro permaneceu imaculado e pode ser usado para iluminar e reinaugurar o Templo. Milagrosamente, a pequena quantidade de óleo durou oito dias, levando à comemoração de oito dias, a Festa da Dedicação.
  

A luz de Israel

O símbolo de Chanucá é uma Menorá (ou Chanukiá), um candelabro de oito braços acendidos durante os oito dias da festa. Menorá vem da palavra hebraica ner (נר), significando “chama” ou “lâmpada”. Na Bíblia, esta palavra tem um significado espiritual mais profundo. Por exemplo, quando o rei Davi envelheceu, seus homens lhe pediram para não fosse com eles para a peleja “para que não apagues a lâmpada (ner) de Israel” (2 Samuel 21:17). No capítulo seguinte, Davi proferiu um magnífico hino de ação de graças: “Porque tu, Senhor, és a minha lâmpada (nerí); e o Senhor ilumina as minhas trevas” (2 Samuel 22:29).

MENORÁ

  

A Luz do Mundo

Portanto, não é de admirar que Jesus se referisse a si mesmo como a “luz do mundo” (João 8:12) e pregasse essas palavras: “Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não tendo em trevas parte alguma, todo será luminoso…” (Lucas 11:36).